A Arábia Saudita prendeu 17 pessoas sob suspeita de laços com o Estado Islâmico. Segundo autoridades sauditas, os suspeitos estavam em estado avançado de planejamento de quatro ataques no reino.

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Membros de três células, os suspeitos preparavam ataques contra civis, pesquisadores de religião, as forças de segurança e instalações econômicas da Arábia Saudita, afirmou o Ministério do Interior em comunicado divulgado pela agência de notícias estatal do país.

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Quatorze dos detidos eram cidadãos sauditas. Os demais eram um egípcio, um iemenita e um palestino, disse um porta-voz do Ministério do Interior. Não foi informada a data das prisões.

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Além das explosões, o ministério disse que foram apreendidos quase 20 quilos de explosivos e vários cintos carregados com explosivos, bem como armas e munição. Cerca de 600 mil rials (US$ 160 mil) foram confiscados.

O Estado Islâmico é um grupo extremista sunita sediado na Síria e no Iraque, mas que tem realizado ataques na Arábia Saudita desde o fim de 2014, em grande medida contra muçulmanos xiitas, que o grupo considera infieis, e também contra as forças de segurança sauditas. O Estado Islâmico avalia a monarquia saudita como herética em parte por sua aliança com os EUA e outros países do Ocidente. O rei saudita, Salman, tem repetidamente condenado o extremismo religioso, que na semana passada descreveu como uma epidemia que precisa ser erradicada. Fonte: Dow Jones Newswires.