O governo saudita expulsou hoje três funcionários do Consulado da Síria em Jidda, em mais um sinal da tensão entre os dois países. A Arábia Saudita, sunita, já deu apoio aos rebeldes, também de maioria sunita, que lutam pela deposição do ditador Bashar Assad, um alauita apoiado pelo xiita Irã. “Os passos estão sendo tomados com base no interesse público já que a conduta deles foi incompatível com a dos serviços consulares associados às suas funções”, afirmou o Ministério da Relações Exteriores saudita, em um comunicado veiculado pela mídia oficial. Não foram divulgados detalhes a respeito do comportamento supostamente repreendido. O conservador reino islâmico, que repassa aos rebeldes sírios dinheiro e logística, fechou a sua embaixada na capital da Síria, Damasco, em agosto do ano passado, logo que começou o confronto, por conta de problemas de segurança. O reino sedia desde ontem o haj, a peregrinação à Meca que é um dos cinco pilares do islã, algo que todo fiel com capacidade e meios para cumprir deve realizar pelo menos uma vez na vida. Só sírios que solicitaram vistos em países vizinhos, e não em Damasco, os receberam.

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