Investigadores de Dubai coletaram amostras de DNA e impressões digitais de alguns dos suspeitos de terem matado Mahmoud al-Mabhouh, um dos líderes do Hamas. Em entrevista à emissora de televisão Al-Jazira, o chefe de polícia de Dubai, tenente-coronel Dahi Khalfan Tamim, disse que as evidências foram coletadas no quarto do luxuoso hotel onde o corpo de al-Mabhouh foi encontrado no dia 20 de janeiro.
As autoridades de Dubai acusaram a agência de espionagem israelense Mossad de estar por trás do assassinato de um líder do Hamas. Autoridades também identificaram pelo menos 26 suspeitos de pertencerem ao esquadrão que viajou para Dubai com identidades falsas ou passaportes europeus e australianos forjados. Pelo menos 15 dos suspeitos têm os mesmos nomes que cidadãos israelenses, elevando as suspeitas de que o Mossad está por trás do crime.
Tamim disse que as impressões digitais e as amostras de DNA vão permitir às autoridades identificar os suspeitos, caso eles sejam detidos um dia, mesmo que tenham alterado suas aparências. “Impressões digitais não mentem. Imagens podem mentir, a câmera pode mentir e o rosto pode mudar. Mas o DNA permanece no corpo de todas as pessoas”, disse ele. “Há amostras que eles deixaram para trás. Temos essas amostras e, quando eles forem presos, as impressões digitais e as amostras de DNA serão usadas”.