Uma pesquisa de opinião do Washington Post/Pew Research Center, feita na noite de ontem, indica que a taxa de aprovação à atuação do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, cresceu para 56%, de 47% na pesquisa anterior, realizada em 17 de abril. A nova pesquisa, feita no dia seguinte ao assassinato do líder terrorista Osama bin Laden, dá a Obama sua maior taxa de aprovação desde novembro de 2009.
Depois da morte de Bin Laden, também cresceu a satisfação do público sobre a situação dos EUA: 32% dos entrevistados se disseram satisfeitos “com a maneira como as coisas estão indo no país” e 60% se disseram insatisfeitos. Na pesquisa anterior, em abril, os satisfeitos eram apenas 22% e os insatisfeitos, 73%.
Sobre a atuação do presidente em relação à economia, 40% dos entrevistados manifestaram aprovação e 55% expressaram desaprovação. Sobre a situação na guerra do Afeganistão, 60% disseram aprovar a atuação de Obama e 29% afirmaram que a desaprovam. A atuação do presidente frente ao terrorismo foi a que recebeu a maior taxa de aprovação: 69%, para 21% de desaprovação.
Na pesquisa anterior, de 17 de abril, 42% aprovaram e 57% desaprovavam a atuação de Obama em relação à economia; apenas 44% aprovavam e 49% desaprovavam sua atuação no Afeganistão; e 56% aprovavam e 39% desaprovavam sua atuação em relação ao terrorismo.
Sobre quem merece maior crédito pela morte de Bin Laden, 76% dos entrevistados responderam Obama, 51% citaram o nome de seu antecessor, George W. Bush, 97% responderam que são os militares e 89% disseram que são a CIA e/ou outros órgãos de inteligência.
Para 72% dos entrevistados, a morte de Osama bin Laden trouxe alívio; 60% disseram que seu sentimento foi de orgulho, 58% falaram em alegria e 16% manifestaram medo. A pesquisa ouviu 654 adultos e a margem de erro é de 4,5 pontos porcentuais.
