O governo liderado pelo primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, alcançou 68% de aprovação, graças à sua batalha contra a deflação e pela conduta relacionada à crise de reféns na Argélia, segundo uma pesquisa do jornal Nikkei e da TV Tokyo.
O índice de aprovação é seis pontos porcentuais maior do que o registrado no fim do ano passado, quando Abe formou o governo em sua volta como premiê, informa o jornal. A última vez que o Japão viu a aprovação de um governo crescer um mês após sua formação foi em 2001, quando Junichiro Koizumi liderava o país.
A desaprovação do governo de Abe caiu de 29% para 22%. Ao responderem por que apoiam o governo, 28% dos entrevistados expressaram confiança em seus membros e 26% aprovaram suas políticas. A busca do governo por estabilidade foi citada por 25% dos entrevistados, assim como sua capacidade de liderança.
A performance dos líderes do Partido Liberal Democrático (LDP) este mês alcançou 62% de aprovação e 18% de rejeição. Já em relação à resposta do governo à crise na Argélia, que resultou na morte de 10 japoneses, 61% disseram ter sido apropriada, ante 21% que discordaram. Cerca de 45% dos entrevistados aprovaram o comunicado feito em conjunto pelo governo e pelo Banco do Japão, que incluiu uma meta de inflação de 2%, ao passo que 32% não aprovaram.
Em relação à emissão de bônus para financiar mais de 20 trilhões de ienes (US$ 220 bilhões) em gastos para estimular a economia, os japoneses se mostraram mais cautelosos, com 47% afirmando que a emissão deveria ser menor. Somente 25% disseram que o tamanho é apropriado, enquanto 10% afirmaram que a emissão deveria ser maior.
A pesquisa foi realizada entre sexta-feira e domingo com 913 famílias japonesas. As informações são da Dow Jones.