A aprovação da presidente chilena, Michelle Bachelet, caiu seis pontos percentuais e chegou a 44%, a menor popularidade obtida nas últimas dez medições realizadas durante sua administração, segundo a pesquisa do Centro de Realidade Contemporânea, vinculado ao governo.
O diretor do organismo, Carlos Hunneus, atribuiu a queda às “condições econômicas, especialmente a inflação”. Hunneus acrescenta que “a inflação atinge mais o interior, enquanto em Santiago segue tendo impacto o problema do Transantiago”, o sistema local de transporte coletivo, que enfrenta uma crise há meses.
Ao mesmo tempo, o empresário Sebastián Piñera, candidato presidencial do Partido Renovação Nacional, de direita, registrou aumento de cinco pontos em seu respaldo e chegou a 50%, quase o dobro do seu competidor mais próximo, o ex-presidente Ricardo Lagos (27%), que aumentou 7 pontos percentuais em relação à contagem de abril.
Hunneus relativizou a liderança de Piñera assinalando que “o tema dos candidatos presidenciais não deve ser apressado porque ainda resta muito tempo”.
Além disso, o diretor do centro de pesquisa apontou que “Lagos não é candidato e o importante é que se meça quem está na corrida”.
Em seguida aparece a ex-chanceler democrata-cristã Soledad Alvear (24%). Seguem-na o secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza (19%), e o ex-candidato presidencial de direita, Joaquín Lavín (14%).