Após tremor, Equador e Chile emitem alerta de tsunami

O governo do Equador ordenou que fosse esvaziada a ilha de Galápagos e retirada a população costeira no restante do país, após o terremoto de magnitude 8,9 que atingiu hoje o Japão. O presidente Rafael Correa declarou emergência preventiva por causa do risco de tsunami. Ele recomendou que a população em áreas costeiras siga para terras mais altas. Segundo a agência Associated Press, o decreto de emergência emitido pelo governo em Quito inicialmente tem validade de 60 dias.

Mais cedo, o Chile também havia emitido um alerta preventivo de tsunami. O Escritório de Emergência Nacional do Chile (Onemi, na sigla em espanhol) divulgará boletins a cada duas horas para manter a população local informada sobre um possível tsunami. A nação sul-americana já foi vítima de um terremoto de magnitude 8,8 em fevereiro de 2010, que causou um tsunami. Caso um tsunami atinja o território chileno, ele deve primeiro chegar à Ilha de Páscoa, por volta das 18 horas (horário local) e então seguir para o território continental no centro do Chile por volta da meia-noite (horário local).

Falando da sede do Onemi, ao lado de vários ministros, Piñera pediu calma aos chilenos. “Não será necessário alterar seus compromissos diários, então nós pedimos aos pais que levem seus filhos à escola e aos adultos que sigam para o trabalho. Mas eles devem permanecer alertas e a par da situação”, afirmou.

Muitos chilenos em cidades costeiras, especialmente as afetadas pelo tsunami de fevereiro de 2010, estão tomando medidas para se proteger, mostraram emissoras locais. O governo chileno deve mandar ajuda humanitária ao Japão, como a nação asiática fez com o Chile após o terremoto ocorrido há pouco mais de um ano, disse Piñera a repórteres. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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