A violência após as eleições presidenciais na Nigéria já deixou mais de 200 mortos, afirmou um grupo local pelos direitos civis. Segundo o grupo, chamado Civil Rights Congress, centenas de pessoas foram presas na repressão aos protestos.
Também nesta quarta-feira (20), a Cruz Vermelha afirmou que mais de 400 pessoas ficaram feridas nos confrontos e 40 mil tiveram de deixar suas casas por medo da violência. A disputa terminou com a reeleição do atual presidente, o cristão Goodluck Jonathan.
O principal candidato derrotado da oposição, o ex-general Muhammadu Buhari, afirmou que houve irregularidades generalizadas na disputa eleitoral. Apesar disso, Buhari pediu calma após os distúrbios com mortes pelo país.
Os distúrbios foram iniciados por muçulmanos nos estados do norte do país, predominantemente islâmicos. Os cristãos revidaram a violência nos dias seguintes.
Segundo Buhari, na região do delta do Níger e no sudeste do país “não houve eleições e nossos partidários não tiveram permissão para votar”. O ex-líder militar concedeu entrevista ao serviço local da rádio Voice of America. As informações são da Dow Jones.