Após a Organização dos Estados Americanos (OEA) revogar a suspensão a Cuba, vigente desde 1962, o governo cubano descartou hoje que pretenda retornar à organização. Apesar disso, declarou que a decisão tomada ontem pelo grupo, de levantar uma exclusão a Havana que durava 47 anos, foi uma “grande vitória”. Em artigo divulgado ontem, horas antes da decisão, o ex-líder cubano Fidel Castro qualificou a OEA como “cúmplice dos crimes dos EUA” na região.
Os 34 países-membros da OEA decidiram revogar a suspensão de Cuba durante assembleia realizada ontem em Honduras. Porém, o retorno do país estaria condicionado a um “processo de diálogo” com Havana, “em conformidade com as práticas, propósitos e princípios da organização”, uma referência velada aos direitos humanos e à democracia. As informações são da Dow Jones.