Pós-festa

Após festa, Obama inicia 1º dia de governo com reuniões

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, começa a enfrentar nesta quarta-feira (21) a tarefa de governar uma nação em dificuldades com a bandeira da mudança. Obama terá encontros com a equipe econômica e comandantes militares, um dia após entrar para a história como o primeiro presidente negro dos EUA. As crises na economia e no Iraque devem estar no centro das discussões do primeiro dia de governo.

Obama já afirmou várias vezes que a retomada da economia é a principal meta no início de sua administração, no momento em que 11 milhões de norte-americanos estão desempregados e o mercado financeiro já perdeu trilhões de dólares. O encontro com os membros da equipe econômica deve discutir os desafios pela frente.

Obama também receberá muitas pessoas na Casa Branca, enquanto o Congresso discute o plano dele para reativar a economia e deve confirmar o nome de Hillary como a secretária de Estado. Também deve ser analisado o nome de Timothy Geithner para a secretaria do Tesouro. O Partido Democrata, de Obama, controla as duas Casas do Congresso e a Casa Branca pela primeira vez desde 1994.

“Hoje, nós celebramos. Amanhã, o trabalho começa…juntos, estou confiante que escreveremos o próximo grande capítulo na história da América”, declarou ontem à noite Obama, em um dos dez bailes comemorativos nos quais compareceu com a primeira-dama, Michelle.

Nesta quarta haverá uma tradicional cerimônia religiosa na Catedral Nacional de Washington, uma tradição que remete aos tempos de George Washington. Obama e sua mulher devem receber centenas de pessoas comuns na Casa Branca, como uma mostra de seu compromisso de fazer o governo e aqueles que governam mais acessíveis aos governados.

Ainda nesta quarta, Obama deve participar de uma teleconferência com membros do Conselho Nacional de Segurança, também com a presença dos comandantes militares no Iraque e no Afeganistão.

O presidente se comprometeu a retirar as tropas norte-americanas do Iraque em 16 meses e enfocar mais o território afegão, que sofre com o aumento da violência militante nos últimos meses.

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