Após atentados que mataram 127, Maliki pede paciência

O primeiro-ministro do Iraque, Nuri al-Maliki, pediu paciência à população e o apoio das forças de segurança do país depois de uma série de atentados ter provocado, ontem, a morte de pelo menos 127 pessoas em Bagdá. O pedido foi feito em pronunciamento na televisão estatal iraquiana. A presença de Maliki em uma sessão do Parlamento iraquiano é esperada para hoje. Ele tem sido alvo de duras críticas de parlamentares, que pedem a renúncia do gabinete de segurança.

Nos últimos quatro meses houve dois atentados contra prédios públicos no país, além das explosões de ontem. No primeiro, em agosto, cem pessoas morreram. Em outubro, um ataque causou a morte de mais 155. Os rebeldes iraquianos têm direcionado seus ataques a alvos do governo. Analistas atribuem o atentado a militantes sunitas ligados ao antigo partido Baath, do ex-ditador Saddam Hussein, descontentes com o atual governo xiita.

O comandante do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos Estados Unidos, almirante Mike Mullen, afirmou que o atraso das eleições no Iraque, marcadas agora para o início de março, não impedirá o início da retirada das tropas norte-americanas do país em agosto de 2010. “Podemos cumprir nosso plano e começar a reduzir nosso contingente em agosto”, disse Mullen. Enquanto isso, pelo menos duas pessoas morreram e sete ficaram feridas na explosão de uma bomba na zona norte de Bagdá, informaram autoridades locais.

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