Desde o início de maio, quando anunciou a morte de Osama bin Laden, responsável pelo maior ataque terrorista aos EUA, o presidente americano, Barack Obama, perdeu oito pontos de sua popularidade ao tentar desarmar uma sequência de “bombas” políticas e econômicas capazes de levar o país a uma nova recessão e a uma situação mais crítica no Afeganistão.

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Ainda assim, continua como favorito para a eleição presidencial de 2012. Obama enfrentou uma crise de confiança com o Paquistão – supostamente, um dos maiores aliados dos EUA na luta contra o terror. Ela ainda persiste. O presidente teve de engolir um acordo insatisfatório sobre a dívida federal e o ajuste fiscal, formulado sob as armas políticas do Tea Party, a extrema direita do Partido Republicano.

Obama ainda amargou, no dia 5, a primeira redução da nota de crédito dos Estados Unidos pela Standard & Poor’s. No dia seguinte, 30 soldados americanos morreram durante ataque do Taleban contra um helicóptero dos EUA no Afeganistão. O republicanos aproveitaram cada episódio para disparar torpedos contra o presidente.

Obama manifestou-se em público apenas no dia 8 e, com isso, deu margem às críticas à falta de habilidade de comunicação da Casa Branca. Sua disposição ao diálogo cordial com a oposição virou munição para o fogo amigo democrata, assim como seus ataques sempre indiretos aos republicanos.

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Mesmo com a ameaça de recessão, Obama tem 45% de intenções de votos, segundo pesquisa do Gallup realizada entre os dias 4 e 7. Qualquer republicano que venha a ser seu concorrente tem hoje 39% dos votos. Até a eleição, 15 meses terão passado e tudo pode acontecer. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo