Oito pessoas morreram nesta segunda-feira, vítimas de disparos e de explosões de bombas no Iraque, dentre elas duas adolescentes suspeitas de prostituição que foram mortas por atiradores num ataque à casa onde moravam, em Bagdá. Os policiais que investigam os disparos no bairro de Dora, sul de Bagdá, disseram que as duas vítimas femininas tinham 15 e 19 anos e eram parentes. Segundo eles, o irmão de 14 anos da adolescente mais jovem também foi morto e que a mãe deles ficou ferida. O marido da mulher é suspeito de estar por trás dos assassinatos, possivelmente para tentar restaurar a honra da família, disseram os policiais.

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Um funcionário do Ministério do Interior disse que ataques a locais suspeitos de serem bordéis na capital e na cidade de Basra, no sul, aumentaram neste ano. O funcionário culpa extremistas das comunidades xiita e sunita pelos ataques.

Também nesta segunda-feira, dois membros da milícia sunita Filhos do Iraque, que luta contra militantes da Al-Qaeda, morreram quando dois morteiros explodiram perto de um posto de checagem onde eles trabalhavam nas cidade de Dawr, cerca de 130 quilômetros ao norte de Bagdá, informou a polícia.

Em Bagdá, um civil e um policial foram mortos e nove pessoas ficaram feridas após uma explosão, ocorrida quando a polícia tentava desativar uma bomba que moradores haviam encontrado no lixo, perto de um restaurante. Em um outro incidente, um oficial de segurança iraquiano foi morto quanto uma bomba colocada em seu carro explodiu na parte oeste da capital. Todos os funcionários falaram em condição de anonimato, porque não estão autorizados a falar com meios de comunicação.

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