O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira que irá escolher o próximo presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) na tarde desta quinta-feira e comentou que as pessoas ficarão “impressionadas” com sua escolha. Ele também comentou que a atual comandante da instituição, Janet Yellen, “é excelente”, mas, quando questionado se reconduziria ela ao cargo, afirmou que “não disse isso”.

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Em uma reunião de gabinete na Casa Branca, Trump comentou que seu governo está totalmente focado, a partir de agora, na reforma tributária. De acordo com o presidente, a Câmara dos Representantes está “indo muito bem” com o projeto de reforma tributária, cuja legislação será divulgada na manhã de quinta-feira, às 11h (de Brasília), pelo Comitê de Meios e Recursos da Casa.

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O governo Trump deseja promover um corte no imposto corporativo dos atuais 35% para 20%, o que deve proporcionar o retorno de empresas aos EUA, com Trump afirmando que, em breve, irá anunciar a volta de uma grande companhia. Nas estimativas do presidente, o plano, que prevê a repatriação de recursos, “trará US$ 4 trilhões de volta ao nosso país” e terá o apoio de alguns democratas. Além disso, ele defendeu a revisão de acordos comerciais, os quais considerou “desastrosos”, visto que geram déficit para os EUA, pontuando que o déficit com a China é “embaraçoso”.

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Preparando-se para uma viagem à Ásia, Trump disse que deixará o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e o diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, Gary Cohn, em solo americano. “Eles irão pressionar para que consigamos cortes nos impostos. Se eu tiver algum problema em aprovar a reforma tributária, irei culpar Mnuchin e Cohn”, afirmou Trump durante a reunião de gabinete.

O ato terrorista cometido por um motorista usbeque de 29 anos em Nova York na tarde de ontem foi “horrível”, na visão de Trump. Ele afirmou, ainda, que o suposto autor do ataque, Sayfullo Saipov, é um “animal”. Usando o ato como pano de fundo, o presidente americano defendeu o fim do programa de vistos que concede entrada por diversidade e defendeu um sistema imigratório baseado no mérito. No entanto, ele afirmou que os democratas estão “bloqueando” uma mudança na imigração, mas, mesmo assim, “os terroristas que tentam, constantemente, atingir a América não terão êxito”.