Anarquistas italianos são detidos por atentados com explosivos

Dez supostos membros da Federação Anarquista Informal (FAI) foram detidos nesta quarta-feira na Itália, Suíça e Alemanha, informaram fontes da Polícia militar italiana. As detenções foram produzidas durante as investigações dos atentados com explosivos cometidos na Itália e as cartas-bomba enviadas ao Deutsche Bank, na Alemanha, e à embaixada grega em Paris.

Os dez são tidos como os líderes da organização anarquista e responderão por associação terrorista internacional. Todos eles são acusados de terem organizado a explosão de artefatos contra a Universidade Bocconi, em Milão, há três anos, e contra o Centro de Identificação e Expulsão (CIE), na comuna italiana de Gradisca d’Isonzo, em 2011.

Além disso, eles são considerados os responsáveis pelo envio de pacotes explosivos, em dezembro passado, a Marco Cuccagna, o diretor-geral da Equitalia, a sociedade que se encarrega de arrecadar os impostos não quitados, ao presidente do Deutsche Bank, Josef Ackermann, e à embaixada grega em Paris.

Segundo confirmou o comandante do grupo especial da Polícia militar italiana, o general Giampaolo Ganzer, os detidos estão vinculados com quem feriu com vários disparos em Gênova há algumas semanas o executivo-chefe da sociedade italiana Ansaldo Nucleare, Roberto Adinolfi.

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