Amorim: Israel deveria ter estendido moratória de obras

O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse hoje que os assentamentos judaicos na Cisjordânia são uma questão central no processo de paz entre palestinos e israelenses, e destacou que teria sido positivo se Israel tivesse ampliado a moratória das obras nas colônias.

“Acho muito difícil que se chegue a um acordo sem que se pare com os assentamentos”. “Vamos ver, talvez ainda haja uma chance”, afirmou. A moratória de obras em assentamos judaicos naquela região, que durou dez meses, terminou a zero hora de hoje. O chanceler está em Nova York desde a semana passada participando da 65ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Os Estados Unidos manifestaram hoje decepção com a decisão de Israel e o enviado especial do governo norte-americano ao Oriente Médio, o ex-senador George Mitchell, viajaria ainda hoje à região para tentar salvar as negociações. “Nós estamos decepcionados, mas continuamos focados em nosso objetivo de longo prazo”, disse o porta-voz do Departamento de Estado americano, P. J. Crowley. Em Nova York, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, também divulgou um comunicado defendendo a continuação da moratória.

Irã

O chanceler brasileiro disse hoje que conversou esta tarde sobre a questão nuclear do Irã durante o encontro com o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Ahmet Davutoglu, atual presidente do Conselho de Segurança da ONU.

“Foi uma conversa leve em torno desse tema”. “Falo por mim, mas acho que é uma visão comum de que há uma evolução positiva”, afirmou o chanceler sobre a possibilidade de retomada das negociações entre Irã e cinco membros permanentes do Conselho de Segurança (EUA, Rússia, China, Franca, Reino Unido) mais Alemanha.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo