Ao comentar as críticas feitas hoje pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à política comercial do Brasil, o presidente da Câmara Americana de Comércio (Amcham), Hélio Magalhães, observou que o protecionismo prejudica não apenas as empresas norte-americanas no comércio bilateral, mas também a competitividade das próprias companhias brasileiras.
Segundo ele, o protecionismo não é uma política direcionada a grupos norte-americanos, como sugeriu Trump ao dizer que o Brasil trata injustamente as empresas de seu país. A declaração foi dada num momento em que Trump equiparou os impostos cobrados no País às tarifas classificadas por ele como “tremendas” da Índia.
“A questão é que o Brasil é um país que sempre protegeu a produção interna. Isso, que não é nenhuma novidade, afeta igualmente todos que produzem em solo brasileiro”, comentou Magalhães, lembrando também que o Brasil tem poucos acordos comerciais.
“Mas não faz sentido dizer que o Brasil trata mal as empresas americanas. Todas são tratadas da mesma maneira”, comentou o presidente da Amcham.