Amanda Knox é absolvida de morte em jogo sexual

Um tribunal de apelações em Perúgia, na região da Úmbria (Itália central) revogou nesta segunda-feira a sentença de prisão contra a norte-americana Amanda Knox, de 24 anos, que foi antes condenada pelo assassinato de sua colega de quarto, a estudante britânica Meredith Kercher, morta em 2007 aos 21 anos, em um suposto jogo sexual. O tribunal também revogou a sentença de prisão contra o ex-namorado de Knox, o italiano Raffaele Sollecito. A multidão gritou no tribunal “vergonha” e “assassinos”. A decisão na prática deixa apenas um condenado pelo crime, Rudy Guede, que pegou sentença de 16 anos de cadeia pelo homicídio de Kercher, informa a agência Ansa. Guede já teve seus recursos rejeitados e deverá cumprir a pena em regime fechado.

Knox e Sollecito haviam sido acusados e condenados por terem atacado, estuprado e matado a facadas Kercher em 2007. Ela foi condenada a 26 anos de prisão e Sollecito a 25. Com a decisão de hoje, os dois serão libertados imediatamente. Na época do crime, Knox e Kercher eram colegas de quarto quando estudavam italiano na Universidade de Perúgia. Knox e Sollecito sempre negaram a autoria da morte de Kercher.

A Justiça manteve, contudo, a condenação de três anos de prisão a Amanda Knox por calúnia e difamação. Ela acusou o dono do bar onde trabalhava, Diya “Patrick” Lumumba, de ter matado Kercher. Como Knox está presa há quatro anos, a Justiça entendeu que a pena já foi cumprida.

As informações são da Associated Press.

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