O ministro de Petróleo da Arábia Saudita, Ali Naimi, negou nesta terça-feira que o aumento dos preços da commodity reflita a escassez no mercado, mas disse que seu país está comprometido em conter o excesso de oferta caso necessário.

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A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) tem mantido inalterada sua política de cotas de produção, ainda que os protestos em países produtores do Oriente Médio tenham impulsionado os preços da commodity para os níveis mais altos desde o final de 2008. Os conflitos na Líbia, que integra o bloco, disparou preocupações com a oferta, aumentando a pressão para que a Opep eleve a produção para arrefecer os preços.

Naimi disse que o mercado de petróleo continua bem abastecido. Em entrevista a uma agência de notícias estatal saudita, ele reiterou a postura de seu país, de que o aumento dos preços do petróleo resultam mais da especulação financeira e da sensação de insegurança do investidor do que de fundamentos do setor.

Mais cedo, o ministro de Petróleo do Kuwait, Ahmed al-Abdullah al-Sabah, disse a jornalistas que alguns integrantes da Opep deram início a negociações informais sobre como enfrentar o aumento dos preços. Os países, segundo ele, ainda não decidiram se esse repique justifica uma reunião de emergência para ajustar as cotas de produção. “Estamos em consultas, mas não optamos por nenhuma direção”, afirmou, sem dar detalhes. As informações são da Associated Press.

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