Aliados do presidente Barack Obama no Congresso saudaram a notícia do acordo diplomático entre Estados Unidos e Rússia para erradicar as armas químicas na Síria, mas alguns parlamentares permanecem céticos se o acordo será efetivamente cumprido.
Congressistas do partido democrata disseram que a notícia evidência que o presidente Barack Obama seguiu por uma estratégia bem sucedida. “É uma enorme reivindicação do presidente Obama”, disse o deputado Gerry Connolly em entrevista, elogiando o presidente por ter optado por uma ação militar e depois mudado por um caminho diplomático.
“Eu não acredito que russos e sírios teriam aceitado um acordo, se não tivesse a ameaça de ataque”, declarou o deputado Connolly, membro da Comissão de Assuntos Externos, que apoiou uma ação militar na Síria.
Segundo o acordo firmado entre Moscou e Washington, o presidente da Síria, Bashar al-Assad, deve fornecer um relatório completo, até a próxima sexta-feira, sobre o arsenal para a Organização de Proibição de Armas Químicas, baseada em Haia. Inspetores devem chegar ao país até novembro e as armas tendem a ser totalmente eliminadas ainda no primeiro semestre de 2014.
Se Assad não cumprir o acordo internacional, funcionários do governo disseram que Barack Obama pode autorizar um ataque militar à Síria. “A opção de um ataque militar dos Estados Unidos e seus aliados ainda existe. Os russos e sírios entendem que esse foi o real motivo para o acordo diplomático”, disse Connolly.