O governo alemão respeitará o objetivo da União Européia de levar a 10% a cota de biocombustíveis no setor do transporte até 2020, ainda que esta política seja criticada por alguns países membros, pelo suposto efeito negativo sobre o preço dos alimentos.

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A informação foi confirmada pelo subsecretário dos Transportes alemão, Matthias von Randow.

Esta confirmação segue as críticas de segunda-feira passada da ministra de Cooperação e Desenvolvimento, Heidemarie Wieczorek-Zeul (PSD), sobre o uso de produtos agrícolas para a produção de combustíveis.

A ministra havia enfatizado que "o direito à alimentação tem um peso específico maior que o direito à mobilidade".

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Von Randow acrescentou hoje que "os biocombustíveis atuais, de primeira geração, podem desenvolver um papel limitado em meio a uma estratégia de desenvolvimento de combustíveis alternativos ao petróleo".

Continuou dizendo que o futuro irá cada vez mais para os combustíveis de segunda geração, como aqueles gerados a partir de outros produtos, como a madeira ou a palha.

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Daqui a "cinco, dez anos, serão usados resíduos agrícolas sem recorrer às superfícies dedicadas à produção de alimentos, como é o caso da primeira geração de biocombustíveis", afirmou.