A Alemanha publicou, nesta terça-feira, um plano para conter extremistas conhecidos, depois que autoridades falharam em evitar um ataque terrorista no mês passado por um radical tunisiano que estava em uma lista de vigilância do governo.

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A reforma tem o intuito de facilitar o monitoramente pela polícia, bem como a detenção e a deportação de pessoas que pedem asilo e possam representar uma ameaça terrorista, de acordo com os ministros do Interior e da Justiça.

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O plano – que o governo pretende implementar com mudanças na legislação nas próximas semanas – reflete os esforços para tornar a repressão mais dura dentro as diretrizes das garantias constitucionais, informadas por abusos cometidos sob o governo dos nazistas, protegendo fortemente as liberdades individuais.

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Sob a atual lei, por exemplo, a prisão preventiva não passa dos 14 dias. As detenções de estrangeiros a serem expulsos também enfrentam rigorosas exigências legais, tais como a necessidade de manter a prova da identidade de um suspeito de seu próprio país de origem.

De acordo com as propostas, a polícia poderia deter por até 18 meses pessoas que tiveram o pedido de asilo rejeitado e são considerados perigosos.

Os alvos das propostas são pessoas vistas como islamistas radicais capazes de cometer um ataque. Atualmente, as autoridades alemãs estão rastreando 550 indivíduos, de acordo com autoridades do governo. Acredita-se que metade deles estejam na Alemanha. Fonte: Dow Jones Newswires.