Alemanha começa a julgar acusado de ajudar Al-Qaeda

Um marroquino de 25 anos começou a ser julgado na Alemanha nesta quinta-feira (13) pela acusação de recrutar membros para a rede extremista Al-Qaeda e levá-los ilegalmente ao Iraque para lutar. Abdelali Miftah pode ser condenado a até cinco anos de prisão, caso seja considerado culpado da acusação de ajudar uma organização estrangeira considerada terrorista. O marroquino foi preso em março de 2007 na Suécia. Em seguida foi levado à Alemanha como parte de uma investigação sobre um grupo sediado na Europa suspeito de auxiliar a Al-Qaeda.

Miftah teria operado como "facilitador das comunicações" entre seu grupo e a Al-Qaeda, estabelecendo contatos com os radicais e passando instruções, de acordo com a promotoria. Ele supostamente manteve contato com outros membros do grupo pela internet. O réu não respondeu às acusações no primeiro dia do julgamento. Mas o promotor Matthias Krauss disse que Miftah já havia admitido os contatos pela internet durante interrogatório com agentes de segurança suecos, após sua prisão em 2007.

O suposto líder do grupo, Redouane El Habhab, de 38 anos, um alemão de ascendência marroquina, foi considerado culpado na Justiça alemã, em janeiro, por levantar dinheiro para a Al-Qaeda no Iraque e por fornecer combatentes à insurgência. Outro membro Thaer Alhalah, um jordaniano de 33 anos, foi também preso na Suécia e condenado no mês passado. Dois outros suspeitos permanecem foragidos.

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