O regime militar de Mianmar parece estar apressando o julgamento da líder pró-democracia Aung San Suu Kyi, disse um de seus advogados. Os procedimentos no tribunal são vistos como um pretexto para o governo manter a ganhadora do prêmio Nobel da paz detida durante as eleições do próximo ano. Cinco testemunhas da acusação prestaram depoimento hoje. Suu Kyi é acusada de violar sua prisão domiciliar depois que um norte-americano nadou e entrou em sua casa sem sua permissão.
Suu Kyi, que esteve presa sem julgamento por mais de 13 dos últimos 19 anos, deveria ser libertada no dia 27 de maio. As acusações contra ela são feitas enquanto a junta militar que comanda o país se prepara para eleições que, afirmam, são a culminação de um “mapa para a democracia”, mas que têm sido vistas como uma forma de os militares continuarem no poder.