Acusados de estupro e bruxaria são decapitados

As autoridades sauditas decapitaram nesta terça-feira um homem e uma mulher egípcios condenados por sequestro, tortura e estupro de uma menor de idade; e um saudita acusado de bruxaria, informou o Ministério do Interior em comunicado.

A nota detalhou que no primeiro caso os egípcios, que eram irmãos, foram condenados à morte por manter em cativeiro durante três anos e meio uma menina de nove anos na cidade de Medina, no oeste da Arábia Saudita.

Segundo o texto, durante esse período de tempo o homem estuprou a menor de forma contínua.

As autoridades também executaram um cidadão saudita depois que o consideraram culpado de exercer magia e bruxaria e de cometer adultério com duas mulheres. O comunicado destaca que no momento de sua detenção na cidade de Nayran, no sul, as forças de segurança apreenderam livros de magia negra.

O ultraconservador reino da Arábia Saudita é regido por uma interpretação rigorosa da lei islâmica, que estipula castigos como a decapitação por sabre, o apedrejamento e a amputação de membros, aos quais habitualmente recorrem os juízes sauditas.

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