Foi encontrado na Igreja Santo Antônio, em Campo Largo, um morcego que estava contaminado com o vírus da raiva. Como todos os mamíferos, esses animais transmitem a doença principalmente através do contato com a saliva. Caso o tratamento não seja iniciado logo após o contágio, ela pode levar a morte. No Paraná, o último caso de raiva ocorreu em 1987, transmitida por um morcego.
Como a igreja tem formato de pirâmide e o ápice tem cerca de 20 metros, tornou-se uma excelente moradia para os bichos. Em meados de novembro, a zeladora da igreja encontrou um animal morto na casa. Ele, então, foi levado para a Sesa. Exames constataram que ele estava com raiva e provavelmente todo o bando também tenha.
Segundo o professor do departamento de Zoologia da UFPR, Fernando Passos, existe um número considerável de morcegos na capital. Boa parte deles estão escondidos nos sótãos das casas.