Mundial Air Race será disputado na Praia de Botafogo

Depois de São Francisco, Budapeste, Istambul e Abu Dhabi, dentre outras, chegou a vez de o Rio de Janeiro receber, dia 21 de abril, a mais importante corrida de aviões do mundo, o Air Race.

Sobre o mar da Praia de Botafogo, 13 pilotos, dos mais capazes do planeta, conduzirão seus aviões ultraacrobáticos em vôos rasantes, a pouco menos de 400 km/h, por entre pilões inflados, tendo como cenário de fundo o Pão de Açúcar.

O Rio de Janeiro não tem mais a Fórmula 1 desde 1990, mas ganhou agora, a Fórmula 1 dos ares, o Air Race, um dos eventos que reúne mais público dentre todos os existentes.

Em 2006, nada menos de 6 milhões de pessoas estiveram presentes nas 8 etapas do campeonato, vencido pelo norte-americano Kirby Chambliss, e um número quase incontável nas TVs das 80 nações que recebem as imagens.

Este ano, a prova no Rio de Janeiro será a segunda da temporada que cresceu para 12 corridas ao redor do mundo. A abertura será dia 6 em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.

Os circuitos do Air Race são definidos com o uso dos ?air gates? pilões infláveis, projetados especialmente para esse tipo de competição, fixados sobre balsas, já que o toque das asas neles não são raros.

Os pilotos competem contra o cronômetro: vence o que completar o percurso no menor tempo e com menos perda de pontos, ou seja, não tocam os pilões e os atravessam na altura designada pelos organizadores, dentre outras provas de seletividade.

As aeronaves pilotadas pelos superases do Air Race são um show à parte. Basicamente, utilizam três modelos: Edge, Extra e MX2, de elevadíssima performance.

Sua principal característica é a impressionante capacidade de manobra, fundamental para realizar as acrobacias necessárias para completar o circuito. Esses aviões têm motor com cerca de 350 cavalos e são extremamente leves, 500 quilos, mas concebidos para acelerações de mais de 12 G.

As exigências para a realização de um evento como a Air Race são muitas. ?Em geral as pessoas não têm idéia da sua complexidade. Além das ações para viablizar a disputa, temos de pensar, em primeiro lugar, na segurança e conforto de milhares de cidadãos que irão assistir?, explica Stefan Kozak, presidente da Red Bull do Brasil, patrocinador do Air Race.

?Felizmente a parceria com a prefeitura do Rio está funcionando bem, assim como os trabalhos conjuntos com as autoridades aeronáuticas e da marinha.? Para a disputa do Air Race é essencial contar com um aeroporto por perto. No caso do Rio de Janeiro a presença do Santos Dumont ao lado da Praia do Botafogo é perfeita.

As 13 equipes irão montar lá seus hangares-boxes. ?Concluída a etapa de Abu Dhabi, dia 6, o pessoal do Air Race terá pouco tempo para desmontar tudo e acomodar nos quatro aviões Jumbo que trarão os equipamentos para o Brasil?, diz Kozak.

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