MST pede ajuda ao MEC para ampliar educação no campo

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) quer ajuda do Ministério da Educação para ampliar o seu sistema educacional. Em uma audiência hoje com o ministro da Educação, Tarso Genro, o grupo de educadores do movimento pediu a liberação de recursos do programa Brasil Alfabetizado – praticamente parado desde o início do ano.

E também para concluir a Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema (SP), que o MST quer usar para formar jovens nas áreas de educação e agricultura e lideranças políticas. A escola, que deve começar a funcionar em janeiro, está sendo feita com doações obtidas no Brasil e no exterior.

João Paulo Rodrigues, coordenador do MST, disse que há um projeto para a organização receber financiamento do MEC, via Programa de Expansão do Ensino Profissional (Proep), parado desde 1998 no ministério. “Nossa escola deve abrir em janeiro e não estamos entre os 41 projetos que devem receber recursos este ano.Até hoje não recebemos nada do governo federal”, disse João Paulo.

Segundo o ministro da Educação, o investimento no Proep foi diminuído no orçamento de 2004 e o atendimento também. “Mas o Proep foi uma área que ainda não conseguimos mexer. Agora estamos fazendo uma reestruturação do programa e vamos ver o que pode ser feito”, disse Tarso.

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