O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) do Paraná negou hoje (11) qualquer tipo de ato violento ou agressão física contra o madeireiro José Luiz Estácio. Ele diz ter sido vítima de tortura no último final de semana, durante um confronto com as 140 famílias de sem-terra que ocupam há cerca de um ano o Reduto de Caraguatá, uma área de reserva florestal em Paula Freitas, sudoeste paranaense.

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Segundo Camilo da Silva, da coordenação do MST, José Luiz Estácio retira madeira ilegalmente da reserva. O MST já teria feito vários boletins de ocorrência sobre o fato e denunciado o crime à Secretaria de Segurança Pública. De acordo com os sem-terra, na madrugada do último domingo (8) o madeireiro chegou ao acampamento embriagado, acompanhado de um irmão e mais três pistoleiros, e começou a atirar.

Integrantes do MST conseguiram detê-lo e encontraram com o grupo de Estácio duas espingardas calibre 13, uma calibre 16 e um revólver 38. De acordo com o representante do MST, assim que o madeireiro foi detido, os sem-terra chamaram a polícia do município. Camilo da Silva diz que os pistoleiros foram levados à Delegacia com as armas, mas não foram autuados em flagrante nem presos. "Eles ainda disseram que foram torturados, numa total inversão dos fatos", defende Silva.

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