MST defende ação que destruiu laboratório da Aracruz Celulose

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a organização camponesa Via Campesina são solidários à ação do Movimento das Mulheres Camponesas nas instalações da Aracruz, segundo um dos coordenadores nacionais do MST, João Pedro Stédile.

"O MST, os movimentos sociais da Via Campesina Brasil, a Marcha Mundial das Mulheres Camponesas e todos os movimentos aqui do fórum Terra, Território e Dignidade apoiaram a manifestação que as companheiras fizeram lá na Aracruz", disse Stédile.

O fórum, evento paralelo à 2ª Conferência Mundial sobre Reforma Agrária e Desenvolvimento Rural, promovida pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), foi articulado pelo Comitê Internacional de Planejamento de Organizações Sociais para a Soberania Alimentar (CIP), com a participação de 40 entidades campesinas internacionais.

Stédile defendeu a invasão da empresa e destruição da pesquisa afirmando que foi "um ato de protesto para chamar a atenção dos absurdos que a empresa Aracruz, uma multinacional, está fazendo com os recursos naturais do Brasil".

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