Campo Grande – A Agência Estadual de Defesa Sanitária, Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul, sacrificou até hoje 26.485 animais, bovinos, ovinos e suínos, no sul do Estado, na zona de interdição criada após a descoberta do foco de aftosa, em outubro. O diretor-presidente da agência, João Cavallero, informou que os abates podem ultrapassar 29 mil reses. Para ele, o ritmo dos abates ainda não chegou ao desejado continua lento por causa das más condições climáticas.

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O superintendente federal de Agricultura no Estado, José Antônio Felício, informou que o MS terá mais R$ 3 milhões para indenizar os produtores que perderam animais, sacrificados por causa da febre aftosa. A garantia foi dada pelo secretário de Defesa Agropecuária, Gabriel Maciel, e deve ser publicada até o fim dessa semana, conforme Felício.

Esses recursos se somam aos R$ 10 milhões garantidos pela União, mas até agora represados, que integram os R$ 33 milhões aportados ainda em outubro, quando o foco foi descoberto. Do total de recursos liberados, R$ 20 milhões serão utilizados para indenizar pecuaristas que perderam os rebanhos. Outros R$ 6 milhões vão para pequenos produtores, especialmente de leite, prejudicados com a proibição da venda do produto. O restante será aplicado na fiscalização e erradicação da doença e em campanhas educativas para os produtores.

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