A secretaria Estadual de Justiça de Mato Grosso do Sul, determinou nesta sexta-feira (11) situação de "tolerância zero" nas 37 unidades penais administradas pelo Estado. Essa é uma das medidas adotadas devido às ameaças de novas rebeliões de presidiários, marcando um ano da destruição de presídios e outros ataques ocorridos no Estado e em São Paulo e no Paraná, no dia das mães de 2006.

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Durante esta semana, foram apreendidos dentro das celas dezenas de facas artesanais, telefones celulares, litros de bebidas alcoólicas, cordas feitas com roupas de cama, maconha, cocaína e bilhetes ameaçadores. Em um deles, é destacado que "só estamos esperando o sinal para colocar o prédio no chão" e que "se pegarem algum agente é sem massagem", o que significa "é para matar".

Os bilhetes são assinados com os números "15.33". O dígito 15 é a décima quinta letra do alfabeto e o três, a terceira. A combinação forma a sigla PCC (Primeiro Comando da Capital). Na lista dos ameaçados estão policiais, juízes e jornalistas. Segundo a polícia, existem 800 membros do PCC dentro e fora das penitenciárias do Estado.

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