Em vez de pôr fim à novela que se arrasta há meses para decidir quem manda na Previ – o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil -, a intervenção decretada hoje (3) promete ser o início de uma guerra judicial. O Ministério Público do Distrito Federal anunciou hoje que pretende entrar com uma ação contra a intervenção. Os diretores eleitos que perderam o cargo também prometem recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O procurador da República no Distrito Federal Luiz Francisco de Souza enviou hoje dois ofícios ao Ministério da Previdência Social pedindo explicações sobre a decisão de intervir no maior fundo de pensão do País. Um deles destinado ao secretário de Previdência Complementar (SPC), José Roberto Savóia, e o outro ao ministro José Cechin. Para o procurador, a intervenção só é cabível para resguardar os direitos dos participantes. Foi isso o que o ministro alegou no ato.