Terra pede ainda que outro caso seja investigado, o de um chileno que sequer estaria no Brasil no dia em que o Palace ruiu, mas recebeu R$ 126 mil a título de ressarcimento por danos morais. Ele informou que a promotoria vai analisar se há indícios suficientes para entrar com uma ação judicial. Os envolvidos no caso podem responder pelos crimes de falsidade ideológica, estelionato e, se forem condenados, terão de devolver o dinheiro recebido.
Para o promotor, os sete integrantes da família Telles Pires de Faria e o chileno David Silberstein podem ter sido usados como “laranjas” do empresário Sérgio Naya. “No caso da família, uma das declarações de que havia hóspedes no apartamento foi feita em papel timbrado dos advogados do Naya. Há suspeita de que essas pessoas foram usadas como laranjas para retirarem dinheiro da conta judicial em benefício do próprio devedor (Naya)”, afirmou.
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