Adriana Ferreira Almeida, viúva do milionário da Mega-Sena, Renné Senna, de 54 anos, foi denunciada hoje pelos promotores de Rio Bonito como mandante do assassinato do marido ocorrido em 7 de janeiro. Segundo os promotores Guilherme Macabu Semeghini e Marcele Moreira Tavares Navega, ela ofereceu recompensa aos outros cinco acusados para planejarem e executarem a morte de Senna, que pretendia terminar o relacionamento e retirar o nome dela do testamento.
Também foram acusados os ex-seguranças de Senna, o ex-PM Anderson da Silva de Souza, sua mulher Janaína Silva de Oliveira (amiga de Adriana), o cabo PM Marco Antônio Vicente, o soldado Ronaldo Amaral de Oliveira, o China, e Ednei Gonçalves Pereira. Todos tiveram suas prisões preventivas solicitadas.
Para os promotores o homicídio foi duplamente qualificado. Renê foi morto por motivo torpe (para Adriana se beneficiar do seu testamento) e sem possibilidade de defesa: não tinha as duas pernas. Cada um dos acusados pode pegar até 30 anos de cadeia, caso sejam condenados por júri popular.
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