Movimentos sociais de sem-terra e sem-teto precisam ser encarados pela sociedade e por seus governantes como ?naturais e necessários?. A avaliação é do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Peçanha Martins, que participou hoje, em Curitiba, do seminário ?O Direito de Propriedade no Novo Código Civil – Repercussões Agrárias?, organizado pela ONG Celeiro do Brasil. ?Quem não tem teto e quem não tem terra, quer ter. Isso é natural?, comenta Martins. ?Mas o problema precisa ser discutido dentro da lei e do respeito. Se isso acontecer, com certeza estaremos muito bem?.
Para o ministro do STJ, que já julgou casos de conflito agrário no Paraná, também é natural que o Estado seja um dos focos de atuação do MST. ?O Paraná tem terras ótimas. As terras roxas são muito desejadas, porque ninguém quer plantar no deserto. Não é possível imaginar que os trabalhadores fossem para Canudos, na Bahia?, compara. De acordo com Martins, ?o Paraná é um celeiro?. (Leia mais na edição de amanhã do jornal O Estado do Paraná)
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