Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) do Distrito Federal e do Entorno fazem hoje e amanhã manifestação de apoio ao presidente da venezuela Hugo Chávez, em Brasília. Um plebiscito no próximo domingo vai decidir se Chávez permanece ou não com mandato. Cerca de 100 pessoas se concentraram em frente ao Ministério de Minas e Energia, para pedir ao governo que seja adiada a 6ª rodada de licitação de áreas para a exploração de petróleo.
Os manifestantes encaminharam à ministra Dilma Rousseff um manifesto pedindo ao adiamento do leilão e um plebiscito para saber se a população quer que empresas multinacionais explorem petróleo no Brasil. O coordenador nacional do MST, João Paulo Rodrigues, disse que se a licitação não for adiada integrantes do movimento vão se concentrar no Rio de Janeiro para “infernizar” o leilão de licitação.
Segundo o MST, com essas licitações o Brasil corre o risco de esgotamento precoce de suas reservas. No manifesto, o MST afirma que o Brasil não dispõe de um planejamento energético de caráter estratégico. Depois da manifestação no Ministério de Minas e Energia os integrantes do MST seguem até a Embaixada dos Estados Unidos. Às 17 horas eles pretendem fazer um ato para pedir aos americanos que não interfiram no plebiscito da Venezuela.
“Pretendemos levar nossa solidariedade ao povo venezuelano. Entendemos que Chávez foi eleito democraticamente e deve terminar o seu mandato em 2007”, disse Rodrigues, para quem o plebiscito “foi armado pela elite golpista da Venezuela, com o apoio dos Estados Unidos”. Os integrantes do MST pretendem fazer uma vigília em frente a embaixada americana durante toda a noite de hoje e amanhã às 10 horas seguirão em marcha para a embaixada da Venezuela onde deverão ser recebidos pelo embaixador.
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