O volume de caminhões em direção ao Porto de Paranaguá foi hoje (27) 35% inferior ao registrado nas três últimas terças-feiras. Até por volta das 17 horas haviam passado 1.803 veículos contra uma média de 2.758 nas últimas semanas.

No porto, a Assessoria de Imprensa informou que o movimento era um pouco maior hoje, em relação a ontem (26). Não havia muitos veículos no pátio, mas os caminhões estavam chegando, descarregando e saindo. O movimento no cais não sofreu qualquer alteração.

Nas várias centrais de abastecimento do Estado, até hoje não havia qualquer problema. Segundo o presidente da Ceasa, José Lupion Neto, os comerciantes de Curitiba tinham se prevenido contra a greve e fizeram estoque de alguns produtos. A maior preocupação era com a unidade de Foz do Iguaçu, onde normalmente há desabastecimento quando os caminhões param. Mas até agora o movimento não foi afetado.

O gerente João Maria dos Santos Neto disse que em razão de não haver barreiras nas estradas, o abastecimento está normal. Ele afirmou ter viajado pela BR-277 até Cascavel, a 140 quilômetros de distância, e observou vários caminhões rodando. ?As transportadoras e empresas não aderiram e, sem bloqueios, acaba não afetando o trabalho?, afirmou.

Dos cerca de 80 mil caminhoneiros paranaenses, 12 mil são filiados ao Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens (Sindicam), que convocou a greve.

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