Além da tristeza que abalou o elenco do São Paulo, o acidente automobilístico que vitimou o goleiro Weverson e lesionou o também goleiro Bruno gravemente trouxe outras conseqüências para o clube. A mais imediata delas é a escalação forçada do goleiro Rogério Ceni no jogo contra o Goiás, domingo, no Estádio do Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro.

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O capitão são-paulino seria preservado para a partida final da Copa Libertadores, contra o Internacional, na quarta-feira. Porém, como o grupo tem agora apenas dois goleiros – ele e Bosco -, Rogério terá de entrar em campo.

Todos os jogadores do São Paulo estiveram no sepultamento do corpo de Weverson, na tarde desta sexta-feira (11), no Cemitério Congonhas – inclusive o atacante Ricardo Oliveira, que viajaria para a Espanha, para tentar resolver a pendência com o Bétis, já que seu contrato com o São Paulo terminou quinta-feira

"Nenhum jogador ficou mais ou menos triste do que o outro: todos sentiram muito a tragédia, porque gostavam muito do Weverson", comentou Marco Aurélio Cunha, superintendente de Futebol. "Claro que o Rogério, o Bosco e o Haroldo (preparador de goleiros), que trabalhavam diretamente com ele, ficaram mais abalados.

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O dirigente acredita que a fatalidade é mais um obstáculo que o elenco tem de superar, às vésperas da decisão da Taça Libertadores. "São provações que a vida nos impõe, mas com a amizade que existe entre os jogadores, vamos superar tudo isso mais facilmente", diz Cunha.

Em razão da morte de Weverson, os treinos desta sexta-feira foram cancelados pela comissão técnica. Amanhã pela manhã, a equipe treina no Morumbi para enfrentar o Goiás. Para recompor o elenco a diretoria vai reintegrar o goleiro Mateus, que voltou recentemente de empréstimo, e promover outro goleiro das categorias de base.

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