A morte da jogadora de vôlei Natália Lani Serra Manfrim em acidente de carro, nesta sexta-feira (11), que vitimou também o quarto goleiro do São Paulo, Weverson Heron Maldonado Saffioti, abalou todo o grupo do Osasco ao mesmo tempo.
O diretor do Osasco, Celso Barbutto, contou que todas as meninas souberam da morte de Natália Manfrin pela manhã, quando se reuniram para cumprir um compromisso, uma visita de cortesia à sede do patrocinador. "Elas haviam ganho a Copa São Paulo, no sábado, e estavam de folga, não tinham treino hoje, só essa visita", contou o dirigente, dizendo que viveu um dos momentos mais tristes de sua vida.
"É uma sensação horrível perder uma menina que estava com a gente desde os 14 anos. Os pais dela sempre tiveram grande envolvimento com o vôlei. O pai, o Márcio Manfrin, é nosso colaborador, trabalha num núcleo de formação, e a Verônica também foi atleta do vôlei e sempre acompanhava todos os jogos. Sei que a dor é enorme." O dirigente frisou que as meninas sempre tiveram "registro de ótimo comportamento, nunca deram trabalho".
Informou que toda a delegação acompanhará o velório, que será realizado no Esporte Clube São Caetano, no Bairro Fundação, e o enterro, amanhã, às 10 horas, no cemitério São Caetano, no Bairro Santa Paula. Os pais de Natália vivem na cidade de São Caetano.
O técnico da Finasa, Luizomar Moura, que estava em Brusque (SC), acompanhando o Campeonato Brasileiro de Seleções, lembrou o potencial de Natália, campeã mundial com a seleção juvenil em 2003, e que já estava brigando por vaga na equipe principal do Brasil.
"Só peço a Deus que ampare a família e lamento pela fatalidade que interrompeu a carreira de dois futuros brilhantes no esporte. Natália era dedicada e tinha aquele brilho nos olhos de quem gostava do esporte.