O PMDB, não era novidade pra ninguém, cobraria alto tributo pelo apoio irrestrito à reeleição do presidente Lula. Não satisfeito com os cinco ministérios recebidos em contrapartida, não consegue sopitar a incontida gana de preencher com seus quadros o maior número possível de cargos estratégicos no segundo escalão e nas estatais.

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Incomodado com o assédio do maior partido da coalizão, o presidente fez chegar ao deputado Michel Temer, chefe nacional da legenda, apelo no sentido do arrefecimento do número de peemedebistas indicados para integrar o governo.

Lula também se mostrou descontente com as desavenças internas dos vários grupos que se arrogam dar as cartas no partido, com vetos de parte a parte aos nomes ventilados para os cargos. É um jogo rastaqüera de morde e assopra, tanto mais maniqueísta quando praticado por donatários do mesmo partido.

Segundo se apurou, o recado de Lula não foi bem digerido pela bancada de senadores do PMDB, onde os egos estufam tanto na aclamação como na distribuição de pregos e espinhos.

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O vice-rei do Maranhão e plenipotenciário do Amapá, José Sarney, vetou a indicação de Luiz Paulo Conde, ex-prefeito do Rio, para a presidência de Furnas. É o rancho do maracatu contra o samba de gafieira…