Treze estudantes da Universidade Estadual de Londrina (UEL), no norte do Estado, se recusam a deixar um hotel usado pela instituição para abrigar alunos moradores da Casa do Estudante durante o período de reformas do local.

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Ontem, para forçá-los a desocupar o hotel, a UEL pediu para a Companhia Paranaense de Energia (Copel) e para a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), cortar o abastecimento de luz e de água do estabelecimento.

Os estudantes que continuam no hotel afirmam não terem sido contemplados no processo seletivo de mudança feito pela UEL. A seleção, realizada entre março e abril deste ano, transferiu 75 alunos do hotel para a casa estudantil.

No entanto, de acordo com o assessor da UEL, Pedro Livoratti, nenhum desses alunos se inscreveu no processo seletivo de mudança para a nova moradia. “Esses estudantes, por opção própria, ficaram de fora do processo seletivo. Eles pegaram as fichas de inscrição, mas não responderam preenchidas, por isso ficaram de fora”, explica.

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Para poder usufruir da casa, os alunos precisam atender a certos requisitos impostos pela instituição. “Ele deve ser aluno de graduação, ter boa nota, não pode repetir e não pode ser morador de Londrina ou da região metropolitana. Alguns estudantes que estão no hotel, além de não entregaram as fichas, não completam esses requisitos”, reforça.

De acordo com Livoratti, o contrato firmado entre o hotel e a instituição vence hoje, mas a universidade ainda deve pintar e reformar o local, que está sendo utilizado há quatro anos pelos estudantes. Localizado na Avenida São Paulo, no centro de Londrina, o hotel custa cerca de R$ 14 mil mensais à UEL.

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