Foto por: Pablo Porciuncula
O Uruguai já ganhou duas vezes a Copa, mas os torcedores que ficaram em casa se preparam para assistir à semifinal desta terça com entusiasmo de estreantes – o que não deixa de ser verdade, já que a Celeste não vai a uma final desde o ano do bi, em 1950.
Montevidéu está assim: bandeiras por todos os lados, principalmente em ônibus e carros. Todos com camisa da seleção ou alguma vestimenta em alusão a ela. Afinal, o jogo, contra a Holanda, na Cidade do Cabo, é histórico para eles.
Assim como aconteceu na vitória sobre Gana, que deixou com os nervos à flor da pele a sempre calma Montevidéu, principalmente nos pênaltis, o principal ponto de encontro será a Praça da Independência, bem no centro da cidade.
Serão dois telões, pelo menos, e 2 mil torcedores, entre eles possivelmente o presidente José Mujica, que acompanhou o jogo anterior em meio a trabalhadores.
Para evitar possíveis acidentes, 150 policiais e dez viaturas vão ocupar as ruas de Montevidéu, onde vive quase a metade dos 3,5 milhões de uruguaios.
No domingo, muitos deles aproveitaram o clima de verão (27º) em pleno inverno e foram ao Parque Rodo, onde há uma exposição de fotografias sobre a primeira Copa, em 1930, que o país não só organizou como ganhou.
Já está difícil achar nas lojas a camisa da seleção.