O dólar caiu hoje (13) pelo terceiro dia útil consecutivo, recuando 0,23%, para R$ 2,133, na roda da BM&F, e para R$ 2,134 no balcão, enquanto o paralelo subiu 0,26% para R$ 2,273. O Ibovespa caiu 0,26%, os juros futuros projetaram queda, o risco país recuou 0,43%, para 229 pontos-base, e o A-Bond perdeu 0,25%, vendido com ágio de 9,40%.
O firme superávit da balança comercial na segunda semana encorajou investidores a renovarem as apostas na queda futura do comercial. E o fato de o Banco Central não ter feito leilão de swap reverso favoreceu esse recuo. Pelo quinto dia útil seguido, o BC não fará essa operação amanhã. E, no leilão de compra, o BC aparentemente adquiriu US$ 100 milhões.
No mercado futuro, os cinco vencimentos negociados voltaram a declinar.
A volatilidade marcou de novo o mercado acionário. O giro financeiro foi fraco, R$ 1,657 bilhão, e o investidor estrangeiro esteve retraído. A Bovespa oscilou ao sabor de Wall Street, onde o Dow Jones fechou estável, a Nasdaq subiu 0,22% e o S&P 500 avançou 0,20%.
"O gringo colocou o pé no freio, e quando aparece, é só na ponta de venda", comentou um operador. Ele observou que o investidor estrangeiro já reduziu o ímpeto de realização de lucros, que foi bastante intenso na semana passada, "mas também não voltou a comprar".
Entre os papéis que compõem o Índice Bovespa, as maiores altas foram de Light ON (5,96%), Itaubanco PN (4,02%) e Banco do Brasil ON (2,15%).
Os estrangeiros podem ter deixado de lado a Bovespa, por ora, mas não os mercados locais. O leilão de títulos do Tesouro Nacional foi muito bem recebido, com o investidor externo participando em peso.
A demanda pelos oito vencimentos de títulos indexados ao IPCA foi expressiva, com destaque para os papéis de longo prazo – aqueles que, majoritariamente, são adquiridos por investidores externos.
