O Movimento de Libertação dos Sem Terra anunciou que identificou cerca de 15 integrantes que teriam realizado o quebra-quebra na Câmara dos Deputados. Segundo o membro da coordenação nacional Edimilson Oliveira, esse grupo específico será punido. Contudo, a direção ainda vai discutir qual será a punição adequada. ?Com certeza vai ter?, disse em entrevista hoje (18) em Brasília.

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Na avaliação do coordenador nacional do MLST, Bruno Maranhão, a ação, que acabou com pessoas feridas e causou prejuízo de cerca de R$ 150 mil para a Câmara, não teria saído do controle do movimento. ?Não perdemos o controle. De 1.000 pessoas, entre 700 dentro e 300 fora, fomos nós que controlamos a entrada e a saída. De 10 a 15 [integrantes do movimento] fugiram do controle?, afirmou, reconhecendo que havia outros manifestantes no grupo, inclusive estudantes.

No sábado (15), a Justiça determinou a libertação dos últimos 32 integrantes do movimento que estavam no presídio da Papuda em Brasília. Agora, eles vão responder o processo em liberdade.

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