O líder do Partido Trabalhista, Amram Mitzna, ao conceder derrota nas eleições israelenses hoje, disse que não vai se juntar ao governo de coalizão que o primeiro-ministro Ariel Sharon, do vitorioso partido Likud, espera formar.
“Não pretendemos nos juntar ao governo, e sim substituí-lo”, disse Mitzna em um discurso após a votação. Ele disse que o partido Trabalhista será “uma oposição lutadora como alternativa” a um governo de direita.
Os trabalhistas fizeram parte do governo de Sharon que caiu em outubro do ano passado.
Mitzna concedeu derrota nas eleições gerais de hoje em um telefonema a Sharon, disse um porta-voz de Mitzna.
“Ele recebeu os resultados e ligou para o primeiro-ministro”, disse o porta-voz On Levy ao Channel 10. “Nós esperávamos esse resultado”.
O escritório de Sharon emitiu uma nota dizendo que Mitzna havia ligado para reconhecer a derrota.
“Sharon o agradeceu, e ambos concordaram em se encontrar”, disse a nota.
Pesquisas de boca-de-urna divulgadas pelas emissoras de televisão mostraram que o Likud vai ter entre 32 e 36 cadeiras no parlamento de 120 lugares, e 17 a 19 para o Trabalhista, o maior partido até então.
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