Missão da ONU no Haiti nega denúncia de abuso sexual por soldado brasileiro

Brasília – Uma denúncia de abuso sexual que teria sido cometida por um soldado brasileiro, integrante da força de estabilização da ONU no Haiti (Minustah), demorou cerca de dois anos para ser divulgada. A investigação de que um "capacete azul" teria cometido violência sexual contra uma haitiana foi concluída e, segundo a ONU, a denúncia não tinha fundamento.

Os resultados da investigação foram reexaminados em duas instâncias, inclusive por órgão não subordinado ao comando da Missão. Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirma que tomou conhecimento da notícia "com preocupação" e que o governo brasileiro condena veementemente todos os casos de abuso e exploração sexual.

"Em conformidade com as regras definidas pelas Nações Unidas, todos os militares brasileiros que participam da Minustah são submetidos a intenso treinamento, que inclui, entre outros temas, a prevenção de abuso sexual, a proteção a grupos vulneráveis e o respeito aos direitos humanos", diz a nota.

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