Ministro Rodrigues critica invasão a empresas florestais pelo MST

O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, saiu há pouco em defesa do setor de florestas plantadas e classificou as invasões de unidades de empresas localizadas no Rio Grande do Sul e na Bahia, por integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST), como "ações de vandalismo". "A falta de informação leva a ações de vandalismo, como as que aconteceram no Rio Grande do Sul e na Bahia". Rodrigues participou há pouco da abertura do 3º congresso Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável para Indústria de Base Florestal e de Geração de Energia, em Brasília.

Em seu discurso, o ministro citou vários dados referentes ao setor. Segundo ele, a área plantada com florestas corresponde a 8,4% de toda área agricultável do País. No entanto diz ele, os empregos gerados pelo setor correspondem a 10,5% da População Econômica Ativa (PEA) do País. ‘Estes dados trazem uma informação curiosa, que desmente informações desencontradas", disse o ministro, que defendeu a divulgação dos dados do setor, "para que a sociedade tenha a consciência da importância desta atividade para a economia do País".

Segundo o ministro, esta é uma atividade de pequenos produtores e o valor bruto da produção das florestas plantadas corresponde a 10,7% do Produto Interno Bruto do Agronegócio e a 32% do PIB da Agricultura. Segundo o ministro, as exportações de papel e celulose respondem por pouca mais de 14% do total das exportações brasileiras.

Rodrigues disse que as condições climáticas do Brasil são favoráveis ao desenvolvimento das florestas plantadas e lembrou que no Hemisfério Norte estas árvores demoram até cinco vezes mais para atingir o tamanho normal. Ele observou que o Brasil ocupa o sétimo lugar no ranking mundial no plantio de florestas e que o crescimento depende do interesse do setor privado e de políticas públicas elaboradas pelo governo. "O papel do setor não pode ser confundido por questões ideológicas ou meramente em desinformações o que acaba em ações erradas".

Rodrigues encerrou o discurso lembrando que a cada lugar que vai, no Brasil ou no exterior, tenta plantar uma árvore. Ele disse que chegou a plantar uma espécie em Cabo Verde, país de clima seco. Segundo ele, ao plantar uma árvore três gestos são considerados: "o primeiro é o gesto da esperança, o segundo de desprendimento e o terceiro de apoio ao meio ambiente".

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