O ministro da Defesa, Waldir Pires, defendeu em entrevista a condução da aviação civil no País por instituições e profissionais civis, seguindo a experiência da maioria dos países do mundo. Na avaliação do ministro, essa "transição" – que não especificou como seria – ocorrerá em um prazo de dois anos. Pires disse que é preciso "manter a eficácia do transporte aéreo".

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O ministro da Defesa disse que "é fundamental" a integração do sistema de tráfego aéreo existente no Cindacta (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), que controle tanto a aviação civil quanto a militar. Waldir Pires não deu detalhes sobre a forma como essa integração será feita.

"Estamos construindo a transição, para que (o sistema) permaneça cada vez mais aperfeiçoado, servindo ao povo brasileiro com segurança, cumprindo horários e acompanhando o crescimento anual de 10% do setor ao ano.

Sobre a CPI do Apagão Aéreo, que a Oposição tenta instalar no Congresso, o ministro Pires disse que todas as explicações que podiam ser dadas sobre o assunto, tanto para o Senado quanto para a Câmara, já foram dadas. "Mas quem define CPIs é o Parlamento, e, se for necessário ir lá e repetir, eu vou lá e repito tudo, evidentemente, e adiciono o que, porventura, estiver ocorrendo.

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