O ministro da Educação, Tarso Genro, pediu hoje ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e aos líderes da Casa que recomponham o corte de 3% nas vagas do Programa Universidade para Todos (ProUni). Com o corte feito pela Câmara dos Deputados, seriam retiradas do programa 160 mil bolsas de estudo. Segundo o ministro, isso atingiria "duramente a população de baixa e baixíssima renda, já que o Prouni utiliza vagas ociosas para estudantes de baixa renda".

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Tarso Genro informou que o programa está sendo implementado com a adesão de 113 mil vagas. Ele apresentou os dados técnicos no Senado e afirmou que os parlamentares ficaram sensibilizados com a questão.

O Prouni foi criado pelo Ministério da Educação para aumentar a oferta de bolsas de estudos integrais e parciais para estudantes carentes nas instituições privadas de ensino superior. A medida provisória que o criou (MP 213/04) previa oferta de 20% das vagas em instituições filantrópicas e de 10% em instituições privadas, com ou sem fins lucrativos, para oferecer bolsas a alunos de baixa renda e professores da educação básica.

No dia 1º deste mês, o texto foi modificado na Câmara dos Deputados, que reduziu de 10% para 7% as vagas ao programa. Segundo o ministro Tarso Genro, com esse corte, somente na Bahia, quatro mil alunos ficariam sem acesso a bolsas de estudo.

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